sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Confissão

sou o som solto:
muito pouco
do que sinto
sigo

mas tenho meus trilhos
para o trem do corpo:
para os outros
sempre o mesmo apito

a mim mesmo
engana a garganta
a lenta locomotiva inventa:
agora existo

6 comentários:

Leandro Jardim disse...

Gosto disso, meu amigo, gosto mesmo!

Anderson Fonseca disse...

Lucas adorei este poema, excelente movimento na escrita, me deixou fascinado, senti um prazer imenso ao le-lo.

Lucas Nicolato disse...

Amigos,

Muito obrigado pelos elogios e pelo carinho de vocês. Já havia algum tempo que não escrevia poesia, e fico feliz de ver que minha volta está tão bem recebida.

um abraço,
lucas

arquivosvinis disse...

Caro Lucas,
Parabéns pela beleza da forma e do conteúdo do poema

ADRIANO NUNES disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ADRIANO NUNES disse...

Caro Lucas,

Belíssimo poema! Parabéns!


Adriano Nunes.



p.s.: deletei o comentário anterior por ter sido digitado errado.